Carro é fuzilado pelo Exército no Rio, causando a morte do músico Evaldo Rosa, de 51 anos
Reuters/Fabio Texeira
Ministra e futura presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha fala em entrevista no Estudio I sobre a diminuição nas penas dos militares que fuzilaram com 257 tiros e mataram dois homens no Rio de Janeiro, em 2019.
Na noite de quarta-feira (18), o tribunal reduziu as penas de oito militares do Exército condenados pelas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador de latinhas Luciano Macedo, em abril daquele ano.
Dois dos militares foram sentenciados a 3 anos e seis meses de detenção. Outros seis militares, a três anos de detenção. Antes, as punições eram superiores ou se aproximavam dos 30 anos de prisão.
Todos vão cumprir a pena em regime aberto.
Não cabe mais recurso da decisão na Justiça Militar, já que o STM é a última instância. Contudo, ainda é possível questionar a constitucionalidade da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ministra Maria Elizabeth Rocha, futura presidente do STM
Divulgação/STM